Vivo e Claro foram multadas em mais de R$ 3 milhões cada
As empresas paulistas que descumpriram a lei que regulamenta o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) pagaram, ao todo, mais de R$ 10 milhões em multas. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira pela Fundação Procon de São Paulo, responsável pela aplicação das multas no Estado.
No total, foram aplicadas 22 multas em 20 empresas. Segundo o Procon, os valores mais altos foram contra as empresas de telefonia móvel Vivo e Claro, que tiveram que pagar R$ 3,2 milhões cada. Os resultados dos processos foram publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo.
“As multas variam de acordo com a gravidade e quantidade de infrações cometidas e a condição econômica do infrator, ficando entre R$ 212,82 e R$ 3,192 milhões”, informou o Procon, em nota à imprensa. Além das 20 empresas já multadas, outros 54 processos administrativos estão em andamento.
“Não adianta aumentar a capacidade de venda, se não aperfeiçoar na mesma medida a capacidade de sanar as demandas dos consumidores. O decreto do SAC define parâmetros mínimos de qualidade de atendimento e a Fundação Procon-SP vai continuar fiscalizando para punir aqueles que não se adequarem”, afirmou Roberto Pfeiffer, diretor-executivo da Fundação Procon-SP, via comunicado.
O Procon recebeu em seu site 5419 denúncias de consumidores relacionadas à lei do SAC, entre 1º de dezembro e 28 de julho. O setor com mais reclamações foi telefonia fixa e móvel, com 3570 denúncias. Já serviços de TV por assinatura e de cartão de crédito receberam 452 e 409 denúncias, respectivamente.
“Os principais descumprimentos foram: a empresa não resolveu o problema no prazo de cinco dias; a espera para ser atendido superou 1 minuto; o consumidor teve que relatar o problema mais de uma vez; a ligação foi interrompida; e telefone inacessível”, informou o Procon, em nota.