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Quinze minutos após pesquisadores haverem paralisados ratos propositalmente eles injetaram os roedores com o corante alimentício “azul brilhante G”, um derivado do corante “azul número um”. O corante reduziu a inflamação na medula, o que permitiu que os ratos dessem passos desajeitados, mas não andarem, em algumas semanas.
Tanto em ratos quanto pessoas, a inflamação secundária que ocorre após trauma na medula causam mais danos duradouros do que o ferimento inicial: O inchaço leva a um pequeno “derrame”, que interrompe o fluxo sanguíneo e finalmente mata o tecido das redondezas.
Apesar da pele e dos olhos azuis “nós não pudemos encontrar nenhum efeito clínico no rato”, de acordo com Maiken Nedergaard, uma neurocientista da Universidade de Rochester, em Nova York.
Esta falta de efeitos colaterais também pode ajudar o corante azul ajudar humanos com paralisia no futuro. “A beleza disso é que não causa danos em você”, disse Maiken, diferente de outros compostos usados para tratar ferimentos na medula, que possuem efeitos tóxicos.
O tratamento também melhorou o controle da bexiga do animal o que é “muito importante” para pessoas com ferimentos na medula. “Tudo o que você puder melhorar ajuda”, completou Maiken.
Após a recuperação parcial do animal ele foi sacrificado e dessecado. Sua medula apresentou este aspecto, com coloração ainda azulada na área de cicatrização, apesar do animal ter perdido a cor da pele já após uma semana.